
Vila Flor
Área
265,52 km²
População
7 913 hab. (2001)
Densidade populacional
30 hab./km²
Número de freguesias
19
Fundação do município(ou foral)
1286
Região
Norte
Sub-região
Douro
Distrito
Bragança
Antiga província
Trás-os-Montes e Alto Douro
Feriado municipal
24 de Agosto
Código postal
5360
As freguesias de Vila Flor são as seguintes:
Assares
Benlhevai
Candoso
Carvalho de Egas
Freixiel
Lodões
Mourão
Nabo
Róios
Samões
Sampaio
Santa Comba de Vilariça
Seixo de Manhoses
Trindade
Vale de Torno
Vale Frechoso
Vila Flor
Vilarinho das Azenhas
Vilas Boas
O município de Vila Flor é limitado a nordeste pelo município de Macedo de Cavaleiros, a leste por Alfândega da Fé, a sueste por Torre de Moncorvo, a sudoeste por Carrazeda de Ansiães e a noroeste por Mirandela
265,52 km²
População
7 913 hab. (2001)
Densidade populacional
30 hab./km²
Número de freguesias
19
Fundação do município(ou foral)
1286
Região
Norte
Sub-região
Douro
Distrito
Bragança
Antiga província
Trás-os-Montes e Alto Douro
Feriado municipal
24 de Agosto
Código postal
5360
As freguesias de Vila Flor são as seguintes:
Assares
Benlhevai
Candoso
Carvalho de Egas
Freixiel
Lodões
Mourão
Nabo
Róios
Samões
Sampaio
Santa Comba de Vilariça
Seixo de Manhoses
Trindade
Vale de Torno
Vale Frechoso
Vila Flor
Vilarinho das Azenhas
Vilas Boas
O município de Vila Flor é limitado a nordeste pelo município de Macedo de Cavaleiros, a leste por Alfândega da Fé, a sueste por Torre de Moncorvo, a sudoeste por Carrazeda de Ansiães e a noroeste por Mirandela
Conde Vila Flor
O título de conde de Vila Flor foi instituído por uma carta régia de Afonso VI de Portugal datada de 23 de Julho de 1661, em favor D. Sancho Manoel de Vilhena e dos seus descendentes. D. Sancho Manoel foi general nas guerras da Restauração, vencedor da batalha do Ameixial, tendo-se destacado na defesa de Évora e na batalha de Montes Claros, e sido nomeado Vice-Rei do Brasil. Este título foi tornado, de juro e herdade, em favor do segundo conde D. Cristóvão.
O conde de Vila-Flor descendia por legítima varonia de Don Juan Manuel de Villena, terceiro senhor de Cheles, Mordomo-Mor do Imperador Carlos V e cavaleiro do Tosão de Ouro, de estirpe real, por ser descendente também por varonia de D. Henrique Manoel de Vilhena, conde de Seia, Sintra e de Montealegre, senhor de Oeiras e Cascais e do Palácio da Vila em Sintra, meio-irmão da Rainha D. Constança Manoel casada com D. Pedro I, Rei de Portugal. Este conde D. Henrique era, por seu turno, filho de Don Juan Manuel, princípe de Vilhena, neto do Rei Fernado III, o Santo, de Castela.
Os condes de Vila-Flor habitaram o Palácio de Arroios, ao cruzeiro de Arroios, que adquiriam ao desembargador André Valente, demolido no anos cinquenta do século XX (conhecido como Palácio dos Senhores de Pancas), bem como o Palácio de São João da Praça (dito Vila-Flor). Também pertenceu a esta família o Palácio-Quinta do Sobralinho. Foi filho do primeiro conde de Vila-Flor o grande Princípe-Grão-Mestre da Ordem de Malta, D. António-José Manoel de Vilhena.
O conde de Vila-Flor descendia por legítima varonia de Don Juan Manuel de Villena, terceiro senhor de Cheles, Mordomo-Mor do Imperador Carlos V e cavaleiro do Tosão de Ouro, de estirpe real, por ser descendente também por varonia de D. Henrique Manoel de Vilhena, conde de Seia, Sintra e de Montealegre, senhor de Oeiras e Cascais e do Palácio da Vila em Sintra, meio-irmão da Rainha D. Constança Manoel casada com D. Pedro I, Rei de Portugal. Este conde D. Henrique era, por seu turno, filho de Don Juan Manuel, princípe de Vilhena, neto do Rei Fernado III, o Santo, de Castela.
Os condes de Vila-Flor habitaram o Palácio de Arroios, ao cruzeiro de Arroios, que adquiriam ao desembargador André Valente, demolido no anos cinquenta do século XX (conhecido como Palácio dos Senhores de Pancas), bem como o Palácio de São João da Praça (dito Vila-Flor). Também pertenceu a esta família o Palácio-Quinta do Sobralinho. Foi filho do primeiro conde de Vila-Flor o grande Princípe-Grão-Mestre da Ordem de Malta, D. António-José Manoel de Vilhena.
Freixiel, Vila Flor
Forca de Freixiel
Dominando a antiga vila de Freixiel, num pequeno promontório, a nascente da povoação, conserva-se ainda hoje a Forca, considerada imóvel de interesse público pelo decreto n.º 42007 de 6-12-1958. A forca é constituída por dois pilares de várias pedras graníticas, de quase 3 metros de altura, no topo das quais assentaria a trave de madeira. Esta forca devido ao lugar da trave e aos buracos do assento do estrado, seria de garrote, forcas muito tradicionais na vizinha Espanha e em Portugal, nos primeiros séculos da nacionalidade.
Perto deste lugar há um termo denominado “Fiéis de Deus” e, segundo o povo, ali seriam sepultados os justiçados na forca, porque não poderiam ser enterrados na igreja, nem no adro.
Diz-se porém que salvo em revoltas ou guerras civis a forca era muito pouco utilizada, pois as penas eram atribuídas pela comarca, evitando assim os abusos de poder.
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